Logo, no último ano em que apenas sobravam duas semanas de Roland Garros para Wimbledon, os resultados desta edição demonstraram que, efectivamente, era necessário fazer alguma coisa no que diz respeito à calendarização. Muito cedo os grandes "gigantes" foram derrotados, tanto na grelha masculina como na vertente feminina.E se é verdade que no quadro masculino, ainda tivemos uma final "normal" - Murray vs Djokovic, a final feminina foi de todo inesperada, com a francesa Marion Bartoli a triunfar perante uma "inédita" finalista ainda que talentosa, claro está, Sabine Lisicki. Para nós, portugueses, a vitória de Michelle L. Brito sobre a toda poderosa Maria Sharapova foi o grande destaque, claro está. Mas vamos às principais notas do evento britânico:
1) O momento histórico perante a vitória de um britânico, Andy Murray, 77 anos depois de Fred Perry. É certo que "Andy" tá tinha ganho precisamente naquele palco a medalha de Ouro nos Jogos Olimpicos de Londres, o ano passado, mas o "Grand Slam" era algo inatingível até agora. O que mais perto esteve foi Tim Henman. Juntamente com esta final na edição 2013, ficou a sensação que o presente e o futuro do circuito estará neste "duelo" - "Djoker vs Murray". Ao longo da história, houve sempre grandes duelos - Connors vs McEnroe, Lendl vs Wilander, Sampras vs Agassi, ou o meu "favorito" Federer vs Nadal, mas este é sem dúvida o "duelo" que está a ser cimentado pelos dois protagonistas do circuito. Lógico, que "Rafa" está ainda longe de estar acabado, mas veremos até onde deixam ir os seus "joelhos".
2) A quebra de Roger Federer que desta feita caiu logo na 2ª ronda perante um "inesperado" Sergey Stakovsky. Na mesma linha esteve Rafael Nadal que depois de novo ciclo vitorioso no seu "jardim" - Roland Garros , foi "à vida" logo à primeira possibilidade.
3) A boa prova de Juan Martin Del Potro que apenas "cedeu" na 5ª partida do seu embate das meias-finais frente ao inquestionável nº 1 mundial, Novak Djokovic. O 8º cs exibiu uma vez mais todo o seu "fogo", vencendo por exemplo o espanhol David Ferrer.
4) A boa prova dos polacos. Lukas Kubot e Jerzy Janowicz fizeram pela vida, discutiram um lugar nas "meias-finais", num grande duelo nos quartos-de-final .O ténis polaco em grande... venceu o "gigante"..
Torneio feminino: Ainda mais surpresas
Se as surpresas foram muitas no quadro masculino o que é certo é que a final ainda foi disputada por dois dos esperados finalistas, coisa que tão pouco aconteceu na variante feminina. Marion Bartoli e Sabine Lisicki chegaram à inesperada final depois de um rol de surpresas umas atrás das outras. Victoria Azarenka começou por cair logo na 2ª ronda, ainda que por lesão (curiosamente, contraída perante a "nossa" Maria João Koehler. Mas foi também uma jogadora portuguesa que conseguiu uma das grandes surpresas do torneio: Michelle L. Brito, que curiosamente, vinha registando uma travessia no deserto no que diz respeito a resultados bateu, ainda por cima em duas partidas, a toda poderosa Maria Sharapova. Quando se esperava que Serena Williams vencesse o torneio, eis que lhe atravessou no caminho a "talentosa" Sabine Lisicki que derrotou a nº 1 mundial em três partidas. Se o quadro estava aberto, então é que ficou.
A excelente perfomance de Kirsten Flipkens que chegou às meias-finais cedendo para Marion Bartoli nas meias-finais. já depois de ter ultrapassado jogadoras tais como Petra Kvitova (8ª cs) ou Flavia Penneta, ainda que aproveitando também a "queda" de outras "gigantes" no trajecto do mega-evento londrino.
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