Hoje, iniciamos uma nova rúbrica no seu blog de ténis. Todas as semanas propomos elaborar um barómetro da semana, onde iremos colocar os destaques e as desilusões, distribuidos em quatro categorias diferentes: (++) - pontuação máxima, (+) pontuação positiva, (-) pontuação negativa, e finalmente, (--) pontuação ainda mais negativa.
(++) Victoria Azarenka: É certo que a tenista bielorussa cedeu o posto de nº 1 mundial, precisamente à sua opositora na final deste domingo passado em Doha. Mas o que é certo é que Azarenka detentora do título, e vencedora do último torneio do Grand Slam (Australian Open), não fez por menos, derrotou a norte-americana que curiosamente (ou não) vinha desvalorizando o facto de subir ao posto mais alto do ranking WTA. E não era fácil, pois a ex-pupila de Antonio V. Grichen tinha apenas por uma ocasião (em 12 desafios) ganho à irmã mais nova da familia Williams. Doha é o palco que ficará na história como ante-câmara para a subida (pela 6ª vez na sua carreira) de Serena a nº 1 mundial, mas com a "mancha" de ter sido a bielorussa a vencedora do torneio.
(+) Rafael Nadal: O espanhol voltou aos títulos e com eles a confiança vai progressivamente subindo. Foi notório ao longo da semana a falta de ritmo de "Rafa", que perdeu vários sets ao longo do torneio para jogadores de segunda linha (é certa que todos eles apreciadores da superfície), mas de um patamar de qualidade diferente do actual nº 5 ATP. Independentemente do momento, o que é certo é que temos o espanhol de volta ao circuito, e com ele certamente o espectáculo é outro.
(-) Roger Federer: Com tudo o que "Fed Express" conseguiu até hoje é humanamente impossível pedir ao helvético que se bata com os jogadores mais novos da mesma forma, com a mesma disponibilidade e determinação que colocou no "epogeu" da sua carreira. E como referi ainda no "lançamento da temporada" é mais do que provável que Roger irá apontar para os grandes palcos os seus melhores momentos. A derrota diante de J. Benneteau (1/4 em Roterdão), segue esse linha de rumo. Todavia, o nº 1 helvético irá passear toda a sua classe pelo circuito (isso não tenho dúvida), agora o que irá acontecer são derrotas deste género com mais frequência.
(--) Frederico Gil: O tenista sintrense está longe da forma que lhe possibilitou entrar de forma segura no Top-100 mundial. E, depois dos objectivos não atingidos em Viña del Mar, São Paulo, e agora já este fim-de-semana em Buenos Aires, tais resultados fizeram precipitar o regresso a Lisboa, desistindo assim da sua participação no evento mexicano de Acapulco. As alterações (sucessivas) técnicas não tem surtido efeito, e neste momento é algo preocupante o momento do nº 2 nacional.
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