E. Makarova ajudou a Rússia a fazer história - Foto Fed Cup.com |
A Itália selou um dia depois do esperado o apuramento para a final da 50ª edição da Fed Cup, a prova mais mediática de selecções nacionais do contexto tenistico mundial, depois de ter ultrapassado a Rep. Checa. As transalpinas serão assim as anfitriãs das "Bodas de Ouro" da prova quando receberem no próximo mês de Novembro a sua congénere russa.
A selecção do Sul da Europa começou muito bem a eliminatória, chegando ao fim do primeiro dia com uma vantagem confortável e importante perante a actual nº 1 da hierarquia mundial da prova. Roberta Vinci, de 30 anos, confirmou o grande momento da carreira que atravessa, vencendo em duas partidas a sempre disciplinada e talentosa Petra Kvitova (6-4 e 6-1). Já, antes, Sara Errani tinha aberto as hostilidades ao bater Lucie Safarova também em duas partidas (6-4 e 6-2).
Todavia, no domingo, as nuvens que se abateram sobre o Circolo de Ténis de Palermo como que lançava dúvidas sobre a passagem da Itália à final, ainda mais reforçada com a vitória de Kvitova por um 6-0 no 3º e decisivo set frente a Sara Errani. Com a chuva a cair em Palermo, a decisão da eliminatória foi transferida para 2ª feira com um ambiente completamente diferente no complexo de Ténis local. Com uma "reduzida" multidão e com três checos e uma bandeira de leste, a resistência das detentoras em título durou até ao 3º set do embate da já citada "Super-Vinci" diante da talentosa mas insuficiente Lucie Safarova. A jogadora da casa soube nos momentos cruciais exercer a pressão sobre a sua oponente, muitas vezes com subidas à rede. Ainda assim, Safarova depois de ter cedido o primeiro parcial, recuperou de uma desvantagem de 0-2 no 2º set, equilibrou a contenda, e depois de ter ganho oito pontos consecutivos no tie-break levou a decisão para a 3ª e decisiva partida. Aí, a nº 12 mundial esteve mais forte, resgatando o apuramento depois de ter vencido o último parcial por um equilibrado 6-3. No confronto directo entre a Itália e a Rússia, apenas por uma ocasião em seis confrontos a equipa italiana foi capaz de ultrapassar a sua congénere No último embate, a equipa de leste levou a melhor nas meias-finais da prova em 2011 em solo moscovita.
Resumo da outra meia-final em Video
Já em Moscovo, a Rússia fez história já que ao chegar ao final do primeiro dia tinha uma desvantagem de 0-2 sobre a Rep. Eslovaca. Dominika Cibulkova e Daniela Hantuchova bateram respectivamente Anastasia Pavlyuchenkova e Maria Kirilenko no sábado, e colocavam autenticamente as suas opositoras "encostadas às cordas". Cordas essas que começaram a alargar-se um pouco mais com a vitória da ex-vencedora do Estoril Open diante de Cibulkova no terceiro singular. Foi então, que Makarova substituiu Pavlyuchenkova no último singular, e depois de ter batido a "experiente" Hantuchova deu-lhe o elán necessário para enfrentar na encontro de pares, com o auxilio da sua amiga Elena Vesnina a parelha adversária no encontro decisivo. Um 6-1 no 3º set, foi motivo de uma grande festa para a equipa russa que disputava a sua 7ª meia-final consecutiva, e viajará para Itália com o objectivo de "erguer" o troféu pela 5ª vez na história. A Rússia tornou-se igualmente a primeira selecção a virar de uma desvantagem de 0-2, para um triunfo de 3-2 na prova.
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