quinta-feira, 18 de abril de 2013

Fed Cup 2013 ao Raio-X

R. Vinci é uma das "boas armas" da Itália (Foto Fed Cup.com)
 
Á margem do circuito masculino, este fim-de-semana fica marcado pela discussão de mais uma eliminatória da Fed Cup 2013. Com os "holofotes" concentrados nas meias-finais do Grupo Mundial, também existem confrontos interessantes nas respectivas eliminatórias dos play-offs. Mas vamos analisar um pouco mais o Grupo Mundial.
 
Em Palermo, Itália e Rep. Checa irão disputar uma das vagas na eliminatória decisiva. As duas selecções encontram-se pela 9ª vez na prova, estando até ao momento registado quatro vitórias para cada lado. Curiosamente, desses encontros seis ocasiões foram disputadas sob o pó-de-tijolo, registando-se novo empate (3 êxitos para cada uma delas), ou seja, temos aqui um empate técnico. A equipa da casa já venceu a prova por três ocasiões (2006, 2009 e 2010), a selecção forasteira já "ergueu" por sete ocasiões o "caneco" (cinco delas com as insígnias da Checoslováquia). A equipa de leste é a actual nº 1 do ranking mundial e venceu as duas últimas edições. Nos quartos-de-final, enquanto a Itália derrotou os Estados Unidos por 3-2, Kvitova e Ca "cilindraram" a Austrália por 4-0.
 

 
As Equipas
 
As consagradas Francesca Shiavone, ex-campeã de Roland Garros e Flavia Penneta (ex-nº 10 WTA), eram sem dúvida a "espinha-dorsal" de uma equipa que se mostrava bastante consistente. Á maior experiência das duas, juntava-se a irreverência de Sara Errani e Roberta Vinci, até um certo momento importantes no encontro de pares. Mas o que é certo, é que o tempo trouxe duas jogadoras que se complementam bem... mesmo nos encontros de singulares. E hoje, é tudo muito claro. Errani e Vinci são as actuais melhores jogadoras italianas, Schiavone e Penneta em momentos avançados nas suas carreiras, são neste momento um "complemento" à equipa capitaneada por Corrado Barazzutti. Do lado checo, recursos também não faltam ou não estamos perante a melhor selecção do mundo - isto é o que "reza" a história... perante o ranking mundial. Petra Kvitova é sem dúvida a "grande estrela", Zakapalova, Safarova e Hradecka (esta última especialista em pares), serão as adversárias do muito público que estarão certamente no "Circolo de Tennis de Palermo".
 
Rússia - Rep. Eslovaca
 
A Rep. Eslovaca vai até Moscovo com um único fim: desafiar a história. É certo que a Rep. Eslovaca é ainda um país novo (ainda por cima nestas andanças), mas nas duas ocasiões que encontrou a Rússia perdeu em ambas as eliminatórias. A selecção de leste por uma única vez venceu a prova (em 2002, em solo espanhol), o que contrasta claramente com os 4 títulos russos e com a 7ª (!) meia-final consecutiva para a selecção do histórico Shamil Tarpischev. As duas equipas já não se encontram desde 2001 o que torna o embate ainda mais apetecível. O capitão russo não conta com Maria Sharapova, tendo à sua disposição no entanto outra Maria, ex-campeã do Estoril Open. Kirilenko está à cabeça de uma equipa muito versátil e regular (completa-se com Pavlyuchenkova, Makarova e ainda Elena (Vesnina). A selecção da casa que venceu os dois anteriores embates sempre por 3-2 derrotou nos quartos-de-final a equipa japonesa (3-2). Do lado eslovaco, Cibulkova, nº 15 mundial, lidera uma equipa jovem mas com potencial. A experiência de Daniela Hantuchova promete "misturar-se" com o talento de Magdalena Rybarikova e Jana Cepelova (nº 85 da hierarquia mundial).
 
 

 

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