N. Djokovic mostrou uma vez mais porque é o actual nº 1 mundial e mostrou que é neste momento o melhor tenista do circuito. A. Murray apresentou-se com menos 24 horas de descanso e mais do que isso uma meia-final diante de R. Federer bem mais exigente do que o teste que o sérvio teve que enfrentar para estar no dia decisivo (d. Ferrer). Todavia, e de forma curiosa, o escocês mostrou-se na fase inicial do encontro mais fresco, ao contrário de Djokovic que esteve uns "furos" abaixo daquilo que é habitual na primeira partida. Perante um tenista britânico cada vez mais positivo e mentalmente mais forte, Djoker acabou mesmo por perder a partida inaugural depois de um tie-break que ficou marcado pela conquista dos primeiros três pontos para Andy.
No inicio da 2ª partida a final caía nitidamente para o nº 3 mundial, que viria pouco-a-pouco a permitir a recuperação do sérvio, numa final que não atingiu o ritmo que se esperava, com jogadas algo lentas e com ambos os jogadores a respeitar muito o adversário. Com um ritmo muito pausado, a final não atingiu o nível esperado, sendo nitidamente alternado com melhores momentos quer de um, quer de outro protagonista. Assim, ao contrário da primeira partida, o nº 1 ATP chamou a si as despesas do encontro nos momentos cruciais das três partidas seguintes terminando o encontro ao cabo de 4 parciais. (6-7; 7-6; 6-3 e 6-2). Desta forma, "Nole" somou o seu 3º título em Melbourne Park e o seu 6º título do Grand Slam.
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