sábado, 29 de dezembro de 2012

A nova temporada de 2013 (WTA)

Tal como no circuito masculino, os torneios WTA voltam em força já esta semana, tendo como palco eventos preparatórios para o primeiro Grand Slam da temporada - Australian Open. Se entre os homens existe uma grande relação de forças nomeadamente entre os 50 a 60 Top-mundiais, ainda que quatro deles comande os grandes palcos da modalidade, no circuito feminino é muito mais complicado fazermos prognósticos. Como uma grande figura do desporto português referiu no passado, "prognósticos só no fim dos jogos", e aqui aplica-se a mesma máxima.
 
Victoria Azarenka, Maria Sharapova e Serena Williams partem como potenciais nº 1 mundiais ao longo da época, mas mais um bom par de adversárias "sonham" com os mesmos objectivos: á cabeça a polaca Agnieszka Radwanska -  tem falhado de forma consecutiva nos grandes palcos mundiais -, e a não menos ambiciosa e numerosa vaga das novas tenístas - Angelique Kerber, Petra Kvitova ou as potenciais "repetentes" Caroline Wozniacki ou Ana Ivanovic, com objectivos imediatos entrarem de novo no Top-10 mundial, mas com condições de irem um pouco mais além...
 
O "carisma" superioriza-se à consistência ou vice-versa
 
O ténis feminino e o circuito profissional em particular, passou uma fase em que nem sempre as competidoras que nos habituaram a estarem presentes nas grandes decisões nos grandes eventos mundiais, coincidiam com as comandantes do ranking. Jogadoras que "sentaram-se" no posto mais alto do ranking WTA não chegaram a saborear o "doce paladar" de um torneio do Grand Slam, e isso nem sempre foi bem aceite pela crítica mundial em geral, e pelos adeptos em particular. É certo que jogadoras com o carisma de Martina Navratilova, Steffi Graf ou Monica Seles (para já não irmos ainda mais atrás), "desapareceram" de competição, todavia, as belgas Justine Hénin, Kim Clijters ou as irmãs Williams disfaraçaram essa falta de "classe". Mas parece que o "ressurgimento" de novas jogadoras como Victoria Azarenka (quem se lembra que foi treinada pelo português Antonio Van Grichen), Agniensza Radwanska ou Petra Kvitova fazem de certo modo "sonharmos" com uma verdadeira "coqueluche" do ténis feminino universal em breve, somando ainda as "ressuscitadas" irmãs Williams (em particular Serena) e Maria Sharapova.
 

Mubadala World Tennis Championships

Abu Dhabi - Final
 
                                                                 Photo Clicrbs.com.br
 
N. Djokovic vs N. Almagro  6/7(5) 6/2 6/4


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A nova temporada de 2013 (ATP)

Para os amantes do ténis está por um fio o início da nova temporada. Depois de 2012 ter revelado o sérvio Novak Djokovic pelo segundo ano consecutivo como o “rei” do circuito, a época que se avizinha traz sempre novas expectativas. Quem serão os mais numa temporada como sempre longa e difícil? Quais as expectativas ? As revelações? As desilusões? E para nós portugueses quais os compatriotas que irão “emergir”? Estas não são respostas fáceis para dar, todavia, irei pouco a pouco reflectir sobre essas perguntas.
 
Uma vez mais: Quatro “galos” para um poleiro
Só um ano algo catastrófico irá “catapultar” um novo jogador para nº 1 ATP que não tenha no seu bilhete de identidade o nome dos quatro “mosqueteiros”. Nesta fase do campeonato nem todos certamente lá chegarão, mas ninguém lhes pode retirar, pelo menos de forma legítima, a ambição de alcançar tal feito. Todavia, para mim, dois partem nitidamente na “pole-position”.
 
N. Djokovic vs A. Murray: O novo “duelo” titânico?
Com Roger Federer a eleger cada vez mais os quatro Grand Slams praticamente como os seus “únicos” objectivos, sobram para os outros três os “papéis” de os mais “capazes” a terminarem o novo ano no posto mais alto do ATP World Tour. E nesse particular, se é verdade que “Nole” tem tudo para lá chegar, também é certo que Andy Murray parte para a nova época como nunca : com uma medalha de ouro dos “seus” Jogos Olímpicos (Londres), e o “caneco” do US Open do Verão passado "debaixo do braço". Já Rafael Nadal é uma tremenda incógnita. Mas vamos analisá-los um a um:

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Abu Dhabi: Murray, abre torneio de exibição

Em vésperas do ínicio da nova temporada de 2013, que se inicia no próximo dia 31 - em torneios preparatórios para o Austrália Open -, os petrodólares antecipam o regresso de alguns dos mais consagrados tenistas do momento. Com Roger Federer e Rafael Nadal ausentes (este último devido a uma vírose estomacal), o sérvio Novak Djokovic e Andy Murray são os cabeças-de-cartaz.
 

(Foto Superesportes.com.br)
 
O escocês, Andy Murray, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres e vencedor do US Open, abre o torneio diante do sérvio Janko Tipsarevic. Num bom teste para ínicio de temporada para o tenista britânico, dada a evolução do nº 2 sérvio, o vencedor do encontro irá encontrar nas meias-finais de sexta-feira o substituto de Rafael Nadal no evento arábe - o também espanhol Nicolas Almagro.
 
No outro "duelo" desta quinta-feira, David Ferrer defronta o checo Thomas Berdych. O nº 1 mundial, Novak Djokovic irá medir forças com o vencedor desse embate de amanhã na outra meia-final do mega-evento de Abu Dhabi. O evento disputa-se no Abu Dhabi International Tennis Complex e os direitos televisivos para Portugal estarão a cargo da Sport Tv.

Pequena Introdução e objectivos

Depois de uma agradável experiência no projecto Luso Ténis, decidi avançar para este blog que tem como principal objectivo opinar sobre uma modalidade que acompanho desde os meus 11/12 anos. Infelizmente, e como neste momento não consigo ter a disponibilidade para escrever com a mesma frequência de outros tempos, este é um espaço que irá ter como principais publicações fotos, videos e algumas opiniões que irei dando dentro das minhas possibilidades dos circuitos profissionais.
 
Na véspera do ínicio do torneio de exibição de Abu Dhabi (Mubadala World Tennis Championships), irei dar o pontapé-de-saída deste blog. Para muito breve, darei a minha opinião para o que poderemos esperar para a nova temporada de 2013. Será com enorme prazer se me acompanhar nesta tarefa, que não será mais do que um argumento para escrevermos e trocarmos impressões sobre uma modalidade que tanto gostamos....