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| Novak Djokovic procura o seu 15º título categoria 1000 (Shanghai Rolex Masters) |
O argentino J. M. Del Potro, nº 5 mundial, mostrou este sábado em Shanghai que se tem de contar com ele no Top do ténis mundial. E não nos podemos esquecer que o argentino possui no seu curriculum 1 torneio do Grand Slam (US Open 2009), e independentemente dos resultados que tem vindo a registar, ultimamente - muitas das vezes interrompidos por lesões -, possui um ténis muito poderoso e um saque potente. Que o diga o actual nº 1 mundial, Rafael Nadal, que sucumbiu diante da "Torre de Tandil" nas meias-finais do torneio chinês, e agora o sul-americano discutirá este domingo o título diante do nº 2 mundial, o pujante Novak Djokovic.
Uma exibição quase perfeita de Del Potro proporcionou ao argentino o apuramento para a final do torneio. O encontro teve a duração de 1 hora e 45 minutos e terminou com os parciais de 6-4 e 6-2. O nº 1 argentino com este resultado assegura matematicamente a presença no ATP Finals de Londres no final da temporada, num embate em que esteve sempre no comando do marcador. Na primeira partida, fruto da sua profunda e potente direita e de um serviço eficaz chegou rapidamente a 4-0. Ao cabo de 45 minutos venceu o primeiro set por um indiscutível 6-2. No segundo parcial, "Delpo" como também é conhecido no circuito, abriu uma vantagem que viria a ser intransponível para o nº 1 mundial. O parcial de 6-4 foi suficiente para impor a 5ª derrota do ano ao mallorquino (em 73 encontros). Ainda assim é de realçar a temporada de "Rafa" que em 15 torneios disputou 13 finais, o que mostra bem a consistência da temporada do sobrinho de Toni Nadal.
Na outra meia-final, Jo-Winfred Tsonga não teve nem arte nem engenho para derrotar o sérvio Novak Djokovic, recente vencedor do torneio de Pequim. O agora nº 2 mundial vai disputar a sua 60ª decisão da carreira, ele que procura em Shanghai o seu 39ª torneio ATP e o 15ª da categoria 1000. Dois sets (6-2 e 7-5), em 1 hora e 33 minutos foi suficiente para ultrapassar o poderoso jogador francês.
No mano-a-mano entre os dois finalistas, Djoker leva clara vantagem com 9 vitórias e 3 desaires.

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